E por falar nisso...

 

Dez coisas que seu aluno autista gostaria que você soubesse (e faz sentindo para outras crianças também!)

 

1 -  Comportamento é comunicação.

Todo comportamento acontece por uma razão. Ele lhe diz algo, mesmo quando minhas palavras não dizem, sobre como eu percebo o que está acontecendo ao meu redor. Comportamentos inadequados e disruptivos atrapalham minha aprendizagem, mas, simplesmente, interromper esses comportamentos não é suficiente; me ensine a trocar meus comportamentos inadequados pelos adequados para que uma verdadeira aprendizagem possa fluir.  Comece acreditando que: Eu realmente quero prender a interagir apropriadamente. Nenhuma criança quer ser repreendida como sou quando me comporto mal. Meus comportamentos disruptivos geralmente significam que eu estou desorientado por causa do meu sistema sensorial, não consigo dizer o que eu quero ou necessito, ou não entendo o que está sendo esperado de mim. Olhe além do meu comportamento para encontrar a origem da minha resistência. Faça anotações sobre o que aconteceu imediatamente antes do meu comportamento inadequado: as pessoas que estavam comigo, o momento do dia, as atividades, o lugar. Com o tempo, poderá emergir um padrão. 

 

2 - Nunca suponha.

Sem o respaldo de fatos supor é apenas um palpite. Talvez eu não conheça ou compreenda as regras. Eu posso ter ouvido as instruções, mas não tê-las entendido. Talvez eu soubesse ontem, mas não consiga reavê-las hoje. Pergunte a você mesma: Você tem certeza que eu sei fazer o que está sendo pedido? Se, de repente eu, corro para o banheiro toda vez que você me pedir para fazer um exercício de matemática, talvez eu não saiba fazê-lo e tenha medo que meus esforços não sejam suficientes. Fique comigo durante as varias repetições de uma atividade até eu me sentir competente. Talvez eu necessite praticar mais que outras crianças até conseguir fazer sozinho. Você tem certeza que eu realmente conheço as regras?  Eu compreendo a razão para todas elas (segurança, economia, saúde)? Eu não estaria quebrando a regra por uma razão desconhecida? Talvez eu tenha tirado meu lanche da lancheira antes porque eu estava ansioso em terminar meu projeto de ciências, não tomei meu café da manhã e agora estou faminto. 

 

3 - Procure por questões sensoriais em primeiro lugar.

Muitas dos meus comportamentos resistentes aparecem por causa de desconforto sensorial. Um exemplo são as luzes fluorescentes, que tem se mostrado ser, cada vez mais, um grande problema para crianças como eu. O barulho que elas produzem é extremamente incômodo para minha audição hipersensível, e os pulsos luminosos que elas emitem podem distorcer minha percepção visual, fazendo com que objetos na sala pareçam estar em constante movimento. Uma lâmpada incandescente na minha mesa irá reduzir a oscilação luminosa. Ou talvez eu precise sentar mais perto d você; eu não entendo o que esta sendo dito por que existe muito barulho ao redor – aquele cortador de grama do lado de fora, Jasmim sussurrando para Tânia, cadeiras sendo arrastadas, apontadores de lápis apontando...

Pergunte à Psicóloga da escola algumas idéias que ajudem o sistema sensorial. É bom para todas as crianças, não só para mim. 

 

4Me dê um intervalo, para permitir que eu me ajuste, antes que eu precise de um.

 Um cantinho silencioso e acarpetado de uma sala com algumas almofadas, livros e fones de ouvidos ajudam a me distanciar e a voltar a interagir quando eu me  sentir preparado, mas nada muito fisicamente distante que empeça que eu volte às atividades naturalmente.

 

5 - Me diga o que você quer que eu faça positivamente e não imperativamente.

“Você deixou uma bagunça na pia!” é meramente uma constatação de fatos para mim. Eu não sou capaz de deduzir que o que você realmente quis dizer foi: “por    favor, lave seus potes com tintas e coloque as toalhas de papel no lixo”. Não me faça adivinhar ou ter que deduzir o que eu deveria fazer.

 

6 - Tenha expectativas razoáveis.

Aquelas reuniões escolares com centenas de crianças amontoadas e alguém falando sobre a venda de balas são desconfortáveis e sem sentido para mim.     Talvez, nesses momentos, eu fique melhor ajudando a secretária escolar com as circulares.

 

7 - Me ajude a mudar de atividades.

Eu demoro um pouquinho mais para sair de uma atividade para outra. Me avise cinco minutos antes e dois minutos antes da atividade ser trocada e planeje usar alguns minutinhos a mais para as atividades.  Um relógio ou um timmer  na minha mesa ajudam, dando uma medida visual do tempo que resta  antes da  próxima atividade. Isso me ajuda a administrar o tempo e as transições de forma mais independente.

 

8 -  Não faça de uma situação ruim ainda pior.

 Eu sei que, apesar de você ser um adulto, você pode tomar decisões ruins “no calor do momento”. Eu realmente não quero começar a chorar, me mostrar raivoso ou interroper sua aula. Você vai me ajudar a sair dessa situação mais rapidamente se não responder de forma inflamada. Fique ciente dessas respostas que prolongam meu desconforto ao invés de resolverem a crise.

  • Começar a falar alto.  Eu ouço os gritos, mas não as palavras.
  • Me imitar ou debochar de mim. Sarcasmo, insultos, ou xingamentos não irão fazer com que eu me comporte diferente por estar envergonhado.
  • Fazer falsas acusações.
  • Ter duas medidas.
  • Me comparar com meus irmãos ou com qualquer outro aluno.
  • Lembrar situações anteriores ou sem relação com o que está acontecendo.
  • Me generalizar. (“crianças como você, são todas iguais!” 

 

9 -  Critique gentilmente.

 Seja honesto - o quanto você tolera críticas construtivas? A maturidade e autoconfiança para eu fazer isso podem estar anos luz das minhas habilidades        nesse momento. Você não deve nunca corrigir-me? Claro que não. Mas faça isso com carinho, para que eu possa realmente te ouvir. 

  • Por favor! Nunca tente impor disciplina ou me corrigir quando eu estou com raiva, perturbado, retraído, ansioso, ou emocionalmente incapaz de interagir com você.
  • Novamente, lembre-se, eu vou reagir proporcionalmente, ou melhor, à qualidade da sua voz, mais do que às palavras. Eu vou ouvir os gritos e perceber que você está chateada, mas não vou ouvir as palavras e, por isso, não vou ser capaz de entender o que eu fiz de errado. Fale baixo e se abaixe também, para que você se comunique comigo na minha altura ao invés de gritar sobre mim.
  • Me ajude a entender meu comportamento inadequado me apoiando, tentando resolver o problema  e não me acusando. Me ajude a entender os sentimentos que desencadearam meu comportamento. Talvez eu diga que estava com raiva, mas na verdade eu estava com medo, frustrado, triste ou com ciúmes. Investigue além da minha primeira resposta.
  • Demonstre ou encene - me mostre uma maneira melhor de lidar com as situações da próxima vez. Histórias com fotos me ajudam. Esteja pronta para encenar muitas vezes comigo. E quando a oportunidade surgir, me lembre, imediatamente, de como devo agir.
  • Me ajuda muito quando o seu comportamento serve de modelo de como devo me comportar em relação às críticas.                            

10 - Ofereça escolhas reais – e apenas as possíveis.

Não me dê escolhas ou me pergunte “você quer...?” ,a não ser que esteja disposta a ouvir “não” como resposta. “Não” pode ser minha resposta mais sincera para “você quer ler em voz alta agora?” ou “você que dividir as tintas com o William?”. É difícil para eu confiar em você quando escolhas não são realmente escolhas.

  •   Você não percebe a quantidade impressionante de opções que você tem diariamente. Você, constantemente, faz suas escolhas sabendo que, ter         opções e ser capaz de fazer escolhas, lhe dá controle sobre sua vida e sobre o futuro. Para mim, as opções são muito limitadas, e é por isso que é     difícil eu me sentir confiante/seguro. Me dar, constantemente ,opções para escolher , ajuda com que eu me torne mais  ativo e engajado no meu dia a     dia.
  • Sempre que possível ofereça uma escolha dentro de uma obrigação. Ao invés de dizer: “escreva seu nome e a data no início da folha”, diga: “você gostaria de escrever seu nome primeiro, ou gostaria de escrever a data primeiro?” ou “o que você gostaria de escrever primeiro, letras ou números?”.  Me mostrando, em seguida, “viu como o Jason está escrevendo o nome dele no papel?”.
  • Me dar escolhas, me ajuda a aprender comportamentos adequados , mas eu também  preciso entender que, em alguns momentos, você não poderá dá-las. Quando isso acontecer, eu não vou ficar tão frustrado se eu entender o motivo: “Eu não vou lhe dar escolhas nessa situação porque é perigoso e você poderá se ferir.“; "Eu não posso te dar opções porque isso seria ruim para o Danny” (afetaria negativamente outra criança); “Eu lhe dou muitas escolhas, mas agora é necessário que seja a escolha de uma adulto”

  

        Últimas palavras: ACREDITE. Hanry Ford (aquele do carro) disse, “Tudo que você pensa que pode, tudo que você pensa que não pode, você está geralmente certo.” Acredite que você pode fazer diferença para mim. Requer acomodação e adaptação, mas o autismo é uma deficiência sem ilimitada. Não existe nenhuma limitação inerente às conquistas. Eu consigo perceber muito mais do que me comunicar, e o principal é que eu consigo perceber se você acha que eu “posso conseguir”. Espere mais, e você terá mais de mim. Me encoraje a ser tudo que eu posso ser para que eu possa continuar o caminho mesmo depois de deixar sua sala de aula.  

 

        Trecho traduzido do livro:

 

                

      Ten things your student with autism wishes you knew.   By Ellen Notbohm

 

Dez coisas que qualquer criança com autismo gostaria que você soubesse:

1. Mais importante e antes de tudo, eu sou uma criança. 

Meu autismo é apenas um aspecto de toda minha personalidade. Ele não me define enquanto pessoa. Você é alguém com pensamentos, sentimentos e muitos talentos, ou é, simplesmente, alguém gordo , “míope” , ou “desastrado"? Estas podem ser características que eu percebo quando lhe vejo pela primeira vez, mas não necessariamente definem quem você é.

Sendo adulto, você tem certo controle sobre como define a si mesmo. Se você quiser ser conhecido por uma característica sua, você consegue fazê-la percebida. Em sendo criança, ainda estou me descobrindo. Nem eu ou você sabemos ainda do que sou capaz. Definir-me por uma de minhas características é incorrer no perigo de se ter expectativas muito pequenas ao meu respeito. E se eu perceber que você não acha que “sou capaz”, minha resposta natural será: “Para que tentar?”

 

2. Minhas percepções sensoriais são desorganizadas.

Integração sensorial pode ser um dos aspectos mais difíceis para se entender no autismo, mas é, sem dúvida, o mais importante. Significa que todas as visões, sons, cheiros, gostos e toques do dia-a-dia, que talvez você sequer note, podem ser extremamente dolorosos para mim. O próprio ambiente no qual tenho que viver se mostra freqüentemente hostil. Eu posso aparentar estar ausente ou hostil com você, mas eu realmente estou apenas tentando me defender. Aqui está o porquê de uma “simples” ida ao mercado parecer um inferno para mim:

Minha audição pode ser hipersensível. Dúzias de pessoas falando ao mesmo tempo. O auto-falante anunciando as ofertas do dia. O sistema de som toca músicas de fundo. Maquinas fazem ruídos. Caixas registradores apitam e se abrem. O moedor de café se move com ruídos. Os açougueiros fatiam a carne, crianças em pranto, carrinhos rangem, a luz fluorescente fica zunindo! Meu cérebro não consegue filtrar todos estes estímulos e eu fico sobrecarregado.

Meu olfato também pode ser muito aguçado. Sinto o peixe no balcão que não está tão fresco, o homem próximo a nós não tomou banho hoje, o mercado oferece petiscos de salsicha, o bebe à nossa frente sujou a fralda…. Não consigo organizar tudo isto! Tudo isso me deixa extremamente nauseado.

Porque sou visualmente orientado (veja mais sobre isto abaixo), este pode ser meu primeiro sentido a ser super estimulado. A luz fluorescente não é, apenas, clara demais, como chia e zune. O estabelecimento parece pulsar e machuca meus olhos. A luz oscilante bagunça e distorce tudo o que estou vendo – o lugar parece estar mudando constantemente. Há uma claridade na janela, muitas coisas dificultando meu foco (que eu consigo compensar com uma “visão exclusiva”, como um túnel), ventiladores de teto ligados, muitos corpos em constante movimento. Tudo isto afeta meu sistema vestibular e sentidos proprioceptivos, e agora eu nem consigo dizer onde meu corpo se encontra no espaço.

 

3. Por favor, lembre-se de distinguir “não quero” de “não consigo”. 

Receptividade, linguagem expressiva e vocabulário podem ser grandes desafios para mim. Não é que eu não escute as instruções, é que eu não consigo entender você. Quando me chama do outro lado do quarto, é isto que escuto: “$%$#%#, Billy. %$#%@#$%…”.Em vez disto, fale diretamente comigo com palavras simples: "Por favor, guarde seu livro na prateleira, Billy. É hora de você lanchar”. Assim você me diz o que fazer e o que acontecerá em seguida. Fica bem mais fácil para eu cooperar.

 

4. Eu penso concretamenteIsto significa que eu interpreto tudo literalmente.

É muito confuso quando você diz “Segura as pontas!” quando o que você quer dizer é “Espere até eu voltar”. Não diga que algo é “mamão com açúcar” quando não há nenhuma sobremesa à vista e o que você está realmente falando é “será fácil para você fazer”. Quando você diz “Jamie realmente queimou a pista”, eu imagino uma criança brincando com fósforos. Por favor, apenas diga “Jamie correu muito rápido”.

Gírias, trocadilhos, nuanças, duplo-sentidos, inferências, metáforas, alusões e sarcasmos não fazem sentido para mim.

5. Por favor, seja paciente com meu vocabulário limitado. 

É difícil dizer para você o que preciso quando eu não conheço as palavras para descrever meus sentimentos. Posso estar com fome, frustrado, amedrontado ou confuso, mas, por enquanto, estas palavras estão além da minha habilidade de expressão. Fique atento para minha linguagem corporal, isolamento, agitação e outros sinais de que algo está errado.

Ou, tem o lado oposto: Posso me expressar como um “pequeno professor” ou estrela de cinema, despejando palavras ou scripts incomuns para meu nível de desenvolvimento. Estas mensagens eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar meus déficits de linguagem, pois sei que esperam que eu responda quando falam comigo. Estes elementos podem vir dos livros, TV, fala de outras pessoas. É conhecido como “ecolalia”. Não necessariamente entendo o contexto ou os termos que estou usando, apenas sei que isto me tira de alguns incômodos por surgir com uma resposta.

6. Como linguagem é muito difícil para mim, eu me oriento muito pela visão. 

Por favor, mostre-me como fazer alguma coisa mais do que apenas falar comigo. E, por favor, também peço que esteja preparado para me mostrar muitas vezes. Repetições insistentes me ajudam a aprender.

Uma “agenda visual” é de grande ajuda ao longo do meu dia. Assim como a sua rotina, ela me salva do stress de precisar lembrar o que vem depois, ajudando-me a transitar mais suavemente entre as atividades, controlar meu tempo e atingir suas expectativas.

Eu não perco a necessidade de algo assim quando ficar mais velho, mas meu “nível de representação” pode mudar. Antes de poder ler, eu preciso de orientações visuais com fotografias ou desenhos simples. Na medida em que envelheço, uma combinação de imagens e palavras pode funcionar, e depois só as palavras.

 

7. Por favor, priorize e procure construir a partir do que eu posso fazer mais do que aquilo que não posso fazer. 

Como qualquer outro ser humano, eu não consigo aprender em um ambiente que constantemente me faz sentir que “eu não sou bom o bastante e preciso me corrigir”. Tentar qualquer coisa nova quando estou quase certo de que vou encontrar criticas, ainda que “construtivas”, se torna algo a ser evitado. Procure pelas minhas virtudes e você vai encontrá-las. Existe muito mais do que só um jeito “certo” para fazer a maioria das coisas.

 

8. Ajude-me nas interações sociais. 

Pode parecer que eu não queira brincar com as outras crianças no parquinho, mas algumas vezes o caso é que eu simplesmente não sei como começar uma conversa ou entrar numa brincadeira. Se você encorajar as outras crianças a me convidar para brincar de chutar bola, ou basquete, pode ser que eu fique muito feliz em estar incluído.

Eu participo melhor em atividades estruturadas com começo e fim claros. Eu não sei como “ler” expressões faciais, linguagem corporal ou emoções de outros, e seria muito bom ter auxilio para respostas sociais adequadas.  Por exemplo, se dou risada quando Emily cai no chão, não é porque achei isto engraçado, mas é que eu não sei a resposta apropriada. Ensine-me a perguntar “Você está bem?”.

 

9. Tente identificar o que inicia meus surtos.

 Surtos, ataques, explosões, ou seja lá como você queira chamar, são ainda mais horríveis para mim do que parecem a você. Eles acontecem porque um ou mais dos meus sentidos se sobrecarregou. Se você conseguir descobrir o porquê de meus surtos acontecerem eles podem ser prevenidos. Faça anotações sobre as situações, horários, pessoas e atividades. Pode surgir um padrão.

Procure se lembrar que todo comportamento é uma forma de comunicação. Ele lhe mostra, quando minhas palavras não conseguem, como eu percebo algo que está acontecendo em meu ambiente.

Pais, mantenham isto em mente: Comportamentos que persistem podem ter uma causa médica associada. Alergia a comidas e sensibilidades, distúrbios do sono e problemas gastrointestinais podem ter profundos efeitos no comportamento.

 

10. Ama-me incondicionalmente.

 Elimine pensamentos como “Se ele ao menos…” e “Por que ela não consegue…”. Você não conseguiu corresponder a todas expectativas de seus pais e você não gostaria de ser, a todo momento, lembrado disto. Não escolhi ter autismo, mas isto está acontecendo comigo e não com você. Sem a sua ajuda, minhas chances de sucesso e vida adulta independente são baixas. Com o seu apoio e orientação, as possibilidades são maiores do que imagina. Eu prometo a você, eu valho a pena.

E por ultimo, três palavras: Paciência, paciência e paciência. Procure enxergar meu autismo mais como uma habilidade diferente do que uma deficiência. Reveja o que você compreende como limitações e descubra as qualidades que o autismo me trouxe. É verdade que tenho dificuldade com contato visual e conversações, mas já percebeu que eu não minto, trapaceio, zombo de meus colegas ou julgo os outros? Também é verdade que provavelmente não serei o próximo Michael Jordan, mas com a minha atenção a detalhes finos e capacidade de foco intenso, posso ser o próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh.

Eles podem ter tido autismo também.

As soluções para Alzheimer, o enigma da vida extraterrestres – quais tipos de conquistas futuras as crianças com autismo, como eu, possuem à frente?

Tudo no que posso me transformar não acontecerá sem você como minha base. Seja meu defensor, meu amigo e veremos o quão longe eu consigo caminhar.

 

 Trecho traduzido do livro:

                  book_10_child_award                                                    

Ten Things Every Child With Autism Wishes You Knew

 

 by Ellen Notbohm                                                                                                                               

 

 

 

 

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